Thursday, June 13, 2019

British Home Secretary signs extradition order to send Julian Assange to US

Published time: 13 Jun, 2019 09:02Edited time: 13 Jun, 2019 10:33
British Home Secretary signs extradition order to send Julian Assange to US
© Global Look Press / /ZUMAPRESS.com / Wiktor Szymanowicz; © REUTERS/Henry Nicholls

Britain's Home Secretary has revealed he has signed a request for the extradition of WikiLeaks co-founder Julian Assange to the US, where he is accused of violating the Espionage Act.
Speaking on BBC Radio 4’s Today program, Sajid Javid said that he signed and certified the papers on Wednesday, with the order going before the UK courts on Friday.
He’s rightly behind bars. There’s an extradition request from the US that is before the courts tomorrow but yesterday I signed the extradition order and certified it and that will be going in front of the courts tomorrow.
The US justice department has filed 17 new charges against the Australian journalist. In May, he was additionally charged with one count of conspiring with Chelsea Manning, the former intelligence analyst and whistleblower, to gain access to the US Pentagon network.
Assange is currently serving a prison sentence in the UK for jumping bail. The 47 year-old was too ill to appear last month at the latest hearing at Westminster magistrates court in relation to the US request.
The hearing has been rescheduled for Friday and, depending on the state of his health, may take place at Belmarsh prison, where he is being held.
The journalist spent over six years living under asylum in the Ecuadorian Embassy in London, out of fear Britain would hand him over to the US. He was forcibly dragged out of the building in April after the South American nation decided to evict him.
His arrest and subsequent imprisonment prompted much public outcry. Human rights activist Peter Tatchell believes a near maximum sentence of “50 weeks is excessive and disproportionate.”
The WikiLeaks co-founder’s health has been of particular concern to his supporters. His lawyer, Per Samuelson, told reporters after visiting Belmarsh at the end of May that “Assange’s health situation... was such that it was not possible to conduct a normal conversation with him.”
The UN Special Rapporteur on Torture, Nils Melzer, who visited Assange in Belmarsh, claimed that he showed clear signs of degrading and inhumane treatment, which only added to his deteriorating health.
The publishing of the Iraq War footage showing a US Apache helicopter shooting dead 12 people, including two Reuters staff, is one of the most significant and talked-about exposures made by his WikiLeaks organization.
Just one week before Hillary Clinton became the Democratic Party’s nominee for president in 2016, WikiLeaks released thousands of emails showing that top party figures had collaborated to ensure that Senator Bernie Sanders did not win the nomination. The leaks forced DNC chair Debbie Wasserman-Schultz to resign.

Monday, June 3, 2019

Julian Assange Está a Ser Assassinado

Julian Assange Está a Ser Assassinado 
SUPPORT JULIAN ASSANGE
Julian Assange Está a Ser Assassinado

O governo britânico criminoso concordou  assassinar Julian Assange, a mando de Washington, o seu mentor perverso.
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O Estado implacável
Por Craig Murray
CraigMurray.org.uk
Junho 1, 2019
Estamos seriamente preocupados com a condição de saúde de Julian Assange. Ontem, estava demasiado doente para poder comparecer perante o tribunal e o seu advogado sueco, Per Samuelson, encontrou-o num estado em que Julian estava incapaz de estabelecer uma conversa e dar instruções. Há sintomas físicos muito marcados, particularmente uma perda rápida de peso, e tememos que não estejam a ser efectuados esforços, genuínos e suficientes, para a obtenção de um diagnóstico, a fim de  determinar a verdadeira causa.
Durante o ano passado, Julian foi mantido na Embaixada do Equador em condições precárias, muito restritas e cada vez mais opressivas e a sua saúde já estava a deteriorar-se de forma alarmante, antes da sua expulsão e prisão. Uma série de condições, incluindo abcessos dentários, que pode ter consequências muito graves se não forem tratados durante muito tempo e a recusa contínua do governo britânico e, mais tarde, dos equatorianos, de permitir o acesso a cuidados de saúde adequados a um asilado político, foi uma negação cruel e deliberada de direitos humanos básicos.
Confesso que senti um certo alívio pessoal após a sua prisão, porque, pelo menos agora ele receberia tratamento médico adequado. No entanto, percebe-se agora, não haver qualquer intenção de fornecê-lo e, de facto, desde que ele esteve em Belmarsh, os problemas de saúde exacerbaram-se. Testemunhei a cumplicidade do Estado britânico em casos de tortura para saber que esta atitude pode significar mais do que somente uma consequência de negligência não intencional. É extremamente alarmante constatar que o homem mais lúcido que eu conheço, já não é capaz de manter, agora, uma conversa racional.
Não há nenhuma razão aceitável para que Assange precise ser mantido numa instalação de alta segurança destinada a terroristas e infractores violentos. Estamos a ver o motivo por trás da sua longa detenção sem precedentes, para esquivar-se à fiança da polícia quando pediu asilo político. Como prisioneiro condenado, Assange pode ser mantido num regime pior do que se estivesse apenas em prisão preventiva, devido aos procedimentos de extradição. Mesmo que ele estivesse saudável, o acesso aos seus advogados é extremamente restrito e, para um homem que enfrenta grandes processos legais no Reino Unido, nos EUA e na Suécia, é impossível que os seus advogados tenham tempo suficiente para preparar, juntamente com ele, os seus processos adequadamente. Assange está sob as mesmas restrições que são impostas a um condenado. Claro que sabemos, pelo facto de que, três horas após ter sido arrastado da Embaixada do Equador, ele ter sido condenado e sentenciado a uma longa pena de prisão, que o Estado não tem intenção de que os seus advogados se possam preparar.
Perguntei antes e faço-o, agora, novamente: Se fosse uma editora dissidente na Rússia, o que é que a classe política e a comunicação mediática do Reino Unido estariam a dizer sobre ele ter sido arrastado por polícias armados, condenado e sentenciado a prisão por um Juiz sem júri, três horas depois, após uma farsa de um "julgamento" durante o qual o Juiz o insultou e chamou de “narcisista” antes de Assange dizer qualquer coisa em sua defesa? A comunicação mediática ocidental estaria em pé de guerra, se esse caso acontecesse na Rússia. Aqui, eles congratulam-se com esses factos.
A seguir está uma foto de Julian na Embaixada em tempos mais felizes, durante a presidência de Correa, com um grupo de pessoas verdadeiramente surpreendente e forte, cada uma delas com histórias, as quais podemos seguir e com elas aprender:
Devo acrescentar que,  juntamente com outros dois amigos íntimos,  estou pessoalmente, a tentar ver Julian Assange, mas, como é óbvio, o acesso é extremamente difícil.
Os objectos pessoais de Julian foram apreendidos pelos equatorianos para serem entregues ao governo dos EUA. Incluem não só os computadores, mas os seus documentos legais e médicos. Este é mais um exemplo de uma acção estatal completamente ilegal contra ele. Além do mais, qualquer transferência deve envolver o material roubado que transita fisicamente em Londres, e o governo britânico não está a tomar medidas para impedi-lo, o que é mais um dos múltiplos sinais do grau de coordenação governamental internacional por trás da frágil pretensão de uma acção judicial independente.
Julian está preso há, pelo menos, mais de cinco meses, mesmo com liberdade condicional (que provavelmente vão encontrar uma desculpa para não conceder). Depois, será mantido em prisão preventiva. Portanto, não há necessidade de pressa. A recusa do tribunal sueco, de atrasar uma audiência sobre um possível mandado de extradição, para permitir que Julian se recupere para poder instruir o advogado e o breve adiamento da audiência de extradição dos EUA em Londres, com a intimação que pode ser mantido dentro da prisão de Belmarsh, se Julian estiver demasiado doente para se deslocar, são exemplos de uma pressa totalmente desacostumada e desnecessária, na maneira como o caso está a prosseguir. Os moinhos de Deus moem devagar; os do Diabo parecem girar a alta velocidade.
Finalmente, para os que ainda acreditam que as acções judiciais contra Julian,  não só na Suécia, são de alguma forma motivadas por uma preocupação em que a justiça seja feita, particularmente os casos de justiça referente a mulheres violadas, peço-lhes que leiam este excelente relato de Jonathan Cook. Quanto ao resumo da série verdadeiramente impressionante de abusos legais por parte dos Estados contra Assange, que a comunicação mediática empresarial e estatal distorceu e escondeu deliberadamente durante uma década, o mesmo não pode ser melhorado.


At midday on Friday 5 February, 2016 Julian Assange, John Jones QC, Melinda Taylor, Jennifer Robinson and Baltasar Garzon will be speaking at a press conference at the Frontline Club on the decision made by the UN Working Group on Arbitrary Detention on the Assange case.